Afinal, não há final.
Dizem que sou um quadro virado contra a parede,
Antes fosse eu um espelho.
Meus rins sem cor sobem talvez
Até a nuca de Rimbaud,
Ou algum outro devaneio qualquer
Diriam que é Flaubert.
Outros (que horror!), diriam Rosseau.
Para eles sou um quadro virado contra a parede,
Mas isso não importa a eles, são gente.
Eu aqui tenho o parque de diversões do espírito,
A esbórnia da alma em profanação de sentidos,
Que berra em todos os canais auditivos,
Afinal, não há final.
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Um comentário:
Cara... Se você é um quadro virado pra parede, pede pra alguém desvirar, que tem muita coisa aí que o mundo precisa ver. =)
Abração, meu velho!
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