quinta-feira, janeiro 17, 2008

Poesia

Me pus a falar alto
Nas ruas, às portas asperas
As velhas canções de Havana.
Que diziam o como e quanto
Te olho nos olhos e
Aceito teu olhar. Cálido de desejo.
E assim sou e velejo
Minha raiva e mágoa
Além do deserto de
Teu canto, maior
Tão maior que a imensidão
Da terra e do teu céu, amplo céu.

Me quis aclamar alto
Pelas ruas turvas, pelas curvas
Minha terra de ferro, meu berro errante
Que de ti só deseja que alto, exageradamente alto
Cante!

Um comentário:

Anônimo disse...

Juaum!!

Quando eu crescer, quero escrever que nem você, rapaz... Manda MUITO!

Abração!