As paredes do estandarte solitário e legionário
São cristalinas minas de pedra-corvo.
Refletem suor e o negrume dos figos estomacais
Em transeuntes acidos e mesquinhos.
Consomem gotas de ódio e álcool
Que entorpecem vis sentidos
Favos de plumas podres, petrificadas
Que dissolvem o sal de seus organismos.
Calotas emborrachadas
Sob o negro véu risonho
Flores do mal em alvos cabelos
Tudo é estante para meu tom de estanho.
Prosas são fim de mim, então trovas.
Libertas vertem berros, querem de perto ser remotas.
Amordaçadas.
Debruçadas em balões estéreis e tristes...
Eu choro, não suporto. Meu sabor apuro.
Água plena de fruto maduro é
Sangue seco de meu cais impuro.
Más revelações vem do fundo: imundo.
Mas esta lua amarela morta
Insiste em sua sequela à minha porta.
Transparente e profundo céu da noite
Onde nada mais importa.
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Um comentário:
Iai Jão, enfim conheci teu blog, doidera demais, gostei bastante desse último poema, das imagens e da musicalidade principalmente, continue nessa que tá bom demais! Aproveitando a deixa, vou mandar pro seu email o songbook do Robert Johnson que eu baixei no e-mule! Falouras.
guilérme, cara de verme
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